'RETOMADA' do grupo Totem no encerramento da 1ª Mostra de Teatro Alternativo do Recife Outubro ou Nada


'RETOMADA', do grupo Totem no encerramento da 1ª Mostra de Teatro Alternativo do Recife Outubro ou Nada




Neste sábado o Totem estará mostrando a performance Retomada, no encerramento da 1ª Mostra de Teatro Alternativo do Recife Outubro ou Nada. Retomada só foi visto no Trema! Festival de Teatro, e no Cirkula no IRB. Neste sábado é uma oportunidade única de se conferir Retomada, um verdadeiro chamado para a guerra. A apresentação será no Coletivo Lugar Comum, que fica na Rua Capitão Lima, 210, STº Amaro, Recife.


 RETOMADA - performance do Totem. Lau Veríssimo em performance. Crédito Fernando Figueiroa

          Com Retomada, o Totem corporifica a sacralidade das terras indígenas e manifesta sua identificação com o sentimento de resistência dos povos. O corpo contemporâneo do grupo é envolvido na força da ‘alma coletiva’, que séculos de colonização não conseguiu anular. A luta pela terra, ancestralidade e cosmologia, é o mote desse trabalho. Sendo este um ato ritual único, que simboliza o espírito coletivo, o sentido de pertencimento e o direito ao bem comum. A energia da atmosfera sagrada se faz presente, formando um corpo expandido entre o físico, o sonoro, o espaço circundante e a metafísica.

 RETOMADA - Performance do Totem. Crédito Fernando Figueiroa

O espetáculo “Retomada”, é fruto da pesquisa “Rito Ancestral Corpo Contemporâneo” vivenciada pelo grupo em 2015/2016, com o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo a Cultura – Funcultura. Em busca de fortalecer sua linguagem cênica ritual, o Totem se debruçou sobre os rituais do Povo Pankararu, Xukuru e Kapinawá, partilhando de seus ritos, saberes e visão de mundo. Assim reconhecendo a afirmação da identidade indígena e manutenção de suas culturas, a perseverança na luta pela terra originária e pela garantia das terras retomadas, bem como identificando a inter-relação existente entre o mundo material e o espiritual e a comunicação desses com seus ‘encantados’. 

 RETOMADA - performance do Totem. Crédito Fernando Figueiroa

FICHA TÉCNICA
Encenação: Fred Nascimento
Atrizes-performers: Gabi Cabral, Gabriela Holanda, Inaê Veríssimo, Juliana Nardin, Lau Veríssimo e Taína Veríssimo
Música original: Cauê Nascimento, Fred Nascimento e Gustavo Vilar
Preparação corporal: grupo Totem
Cenografia: grupo Totem
Figurino: grupo Totem
Maquiagem: grupo Totem
Designer de luz: Natalie Revorêdo
Vj: Bio Quirino
Pintura corporal: Airton Cardim
Assistente técnico: Ronaldo Pereira
Fotografia: Fernando Figueirôa
Designer gráfico: Uirá Veríssimo
Preparação vocal: Conrado Falbo e Thiago Neves
Assessoria de imprensa: Beth Oliveira
Produção executiva e produção geral: grupo Totem

SERVIÇO
Retomada - performance do grupo Totem
Local: Coletivo Lugar Comum - Rua Capitão Lima, 210 - Stº Amaro, Recife
19h
R$ 20 e 10





Oficina Corpo Ritual - Ano 4 - Grupo Totem

Oficina CORPO RITUAL – Ano 4 – Grupo Totem


          A Oficina CORPO RITUAL é realizada desde 2013, baseada na pesquisa de linguagem desenvolvida pelo Totem há 28 anos, na qual o grupo congrega técnicas da performance, da dança, do teatro. A oficina contém práticas performáticas em interfaces com outras linguagens artísticas, a fim de adentrar um tempo-espaço-mítico-arquetípico e desenvolver performances-liminares voltadas para a autopoiesis, a mitologia pessoal e a ritualidade. Para isso o corpo é tomado como motor da obra ativando os fluxos corpóreos, criando interações cosmológicas, proporcionando o acordar de memórias, realizando um mergulho na profundidade arquetípica, a fim de fazer emergir manifestações simbólicas e um ‘eu-ritual’.

          Serão oferecidas apenas 15 vagas a serem preenchidas por ordem de inscrição. O fechamento da Oficina será celebrado com a realização da 3ª Mostra de Performance Corpo Ritual, na qual serão apresentadas as performances criadas durante a oficina. Nos últimos anos o Totem vem aprofundando seu trabalho em teatro ritual, corpo e ritualidade, desenvolvido ao longo dos últimos anos, e a Oficina Corpo Ritual é o momento do grupo socializar sua pesquisa com o público interessado, sejam profissionais ou estudantes, das artes cênicas, das artes do corpo e arte terapeutas. Tanto a Oficina quanto a Mostra serão realizadas no Centro de Cultura Luiz Freire, Carmo Olinda.



 Makeda em performance - foto Fernando Figuiroa      Anaterra Veloso em performance - foto Fernando Figueiroa

                             
A oficina será realizada da segunda-feira 31 de outubro a sexta-feira 04 de novembro, das 19h às 22h.


A 3ª Mostra de Performance Corpo Ritual será realizada no sábado 05 de novembro às 18h.
Público alvo: Maiores de 18 anos interessados em artes do corpo.
Serão oferecidas 15 vagas que serão preenchidas por ordem de inscrição.
Investimento: 250,00 (em duas vezes, via depósito bancário)
Local: Centro de Cultura Luiz Freire, Rua 27 de Janeiro, 181- Carmo – Olinda – PE.
Dúvidas e outras informações: grupototem@hotmail.com; ou através dos telefones:
99873-8224 (Tim- whatzapp) - Juliana Nardin
987324678 (oi) / 999308410 (Tim) - Taína Veríssimo
986393787 (oi) - Fred Nascimento

Grupo Totem - Pesquisa Rito Ancestral Corpo Contemporâneo Entre vozes corporais e movimentos sonoros

Grupo Totem - Pesquisa Rito Ancestral Corpo Contemporâneo

Entre vozes corporais e movimentos sonoros

A ideia de trabalharmos o corpo e a voz dentro da pesquisa “Rito Ancestral Corpo Contemporâneo”, foi justamente para sentirmos o corpo em ritual como um todo. Esmiuçar os diálogos que o corpo e a voz criam durante as manifestações religiosas nos povos indígenas visitados. Os ‘toantes’, cantos dos Pankararu, agiam como guias durante todo o percurso desenvolvido pelos praiás durante O menino do Rancho. Os demais participantes do ritual respondiam com gritos fortes e específicos em resposta, em seus momentos apropriados. O corpo envolto na dança e nos maracás em mãos, uma farta vestimenta que molda e ainda assim flutua no circular constante dentre a poeira que pairava, os sons envolvendo toda a atmosfera, tudo em sintonia gerando algo sobrenatural. Estes toantes vêm de uma força de antes, carregam uma linguagem ancestral, de um povo que fala para os seus e dança o ser Pankararu. 

Em nossos corpos, sentimos o toré, identificando-o, reconhecendo-o, em nossa linhagem, em nossas entranhas. Trouxemos o corpo tocado, extasiado e profundamente mexido pelo ser indígena. Nossas vozes somam-se às suas. Vozes de resistência diante dos silenciamentos seculares. Em nosso processo de pesquisa entre corpo e voz, experimentamos potencialidades a partir das atividades desenvolvidas nos encontros feitos com Conrado, artista parceiro condutor desta investigação sonora: percebendo espaços entre o som emitido e o movimento, entre continuidades, interrupções, conduções; buscando o corpo a serviço da voz e vice e versa; sentindo o elo entre o movimento e sonoridades propostas, que sons o corpo sugere, que gestos a voz requer ou ainda insistir no que não condiz; realizando a integração com o espaço, o comunicar-se com o externo e o interno, com o outro e o todo; estando dentro e fora de cena, identificando sua função no ritual, sua importância no corpo/voz coletivo. 

Buscando uma ponte entre o Totem e produções vocais contemporâneas, nos debruçamos sobre as obras de Meredith Monk e suas descobertas da voz, tão irreverentes quando sagradas. Suas criações contemplam a dinamicidade das possibilidades atuais e, ao mesmo tempo, nos transportam para um tempo antigo, onde as vozes soavam como sendo da própria terra. Deixando nítida a forte influência indígena, nas sobreposições vocais, suas vocalizações nos remetem novamente aos Pankararu. Meredith é propriamente uma artista xamã, aquele que sente além, visionário, capaz de vivenciar nos dois mundos e nos transportar para um mundo entre o ordinário e extraordinário. 
Na prática do performer como xamã, seguimos também outros fluxos: do movimento contínuo atrelado à respiração e a voz; da criação de linhas no espaço, com voz e corpo; do fluxo corporal transposto para a voz e para o papel, gerando novas linhas e formas; de recebermos estímulos através do tarô, das cartas que orientam o fazer através do desconhecido, do novo e inesperado. Nisso, a voz vem se fortificando enquanto corpo e este, se intensificando através da voz. Seguindo o percurso para uma performance ritual, onde este corpo sonoro seja tocante, bem como o toante.


Grupo Totem – “Rito Ancestral Corpo Contemporâneo” Ritual de dia de Reis – Povo Xucuru de Ororubá

Grupo Totem – “Rito Ancestral Corpo Contemporâneo”Ritual de dia de Reis – Povo Xucuru de Ororubá



foto Fernando Figueiroa


Subir a Serra do Ororubá era mais que um desejo, uma obrigação!  E nos mostrou o quanto a alma coletiva se faz presente. E como ela guia o povo. Sentir isso foi mais importante que ler todos os livros.
                                                                         
foto Fernando Figueiroa
                                                                           
    Éramos todos ouvidos. Ouvir, ouvir, ouvir. A história do cacique Chicão e a retomada das terras. Assassinado pelas mãos do latifúndio. – Diga ao povo que avance. (deixou o recado). E foi plantado em terra Xucuru. Cacique Marcos, filho de Chicão, escolhido pelos encantados, quanta responsabilidade.
Foto Fernando Figueiroa




Foto Fernando Figueiroa


O rito, os pontos, os cantos, o toré, a terra, a passagem do invisível para o corpo híbrido, miscigenado. São muitos fluxos, a energia do lugar, dos encantados, da terra, pisar o chão sagrado.

A Festa de Reis – O ritual, o povo Xukuru mistura rituais e símbolos indígenas com o catolicismo popular e elementos afro-brasileiros. Uma festa que em nada lembra o dia de reis do catolicismo, podemos observar o toré em diversos formatos e significados, incorporação de espíritos encantados e discursos políticos.

Foto Fernando Figueiroa


E percebemos como o ritual é de fundamental importância para consolidação da identidade do povo, para assegurar a luta pela terra que dará ao povo xucuru o poder de determinar seu futuro. Festa, luta política e a memória das lideranças assassinadas se entrelaçam, no universo simbólico Xukuru.

Volto a falar da alma coletiva que se manifesta em fluxo energético, sua força fez o sol renascer dentro do Povo Xuxuru do Ororubá.





Grupo Totem - Pesquisa Rito Ancestral Corpo Contemporâneo Schechner Performance e a Estética do RASA

Grupo Totem - Pesquisa Rito Ancestral Corpo Contemporâneo

Schechner Performance e a Estética do RASA


Durante o mês de dezembro nos aprofundamos, ainda no livro Performance e Antropologia de Richard Schechner , no capitulo que aborda a “Estetica do Rasa” tradução de Denise Zenicola. Schechner comenta sobre a teatralidade que se localiza na boca ou Snout-to-belly-to-bowel:

“O snout-to-belly-to-bowel (da mandíbula para o estomago e do estomago para o intestino) é o ‘lugar’ de gustação, digestão e excreção. A performance do snout-to-belly-to-bowel é um processo muscular, celular e neurológico continuo e interligado de testar- provar, separar alimento de resíduos, distribuir alimentos pelo corpo e eliminar resíduos. O snout-to-belly-to-bowel é o local da intimidade, onde substancias são compartilhadas, onde se misturam o interior com o exterior”(SCHECHNER)

A palavra em sânscrito RASA, dentre seus últimos significados, quer dizer sabor, sentimento ou a sensação que o espectador experimenta ao apreciar uma obra de arte.
O conceito de rasa se delineia no Natyasastra (NS) de Bhrarata-muni (É atribuída ao mítico, fundamental para a cultura cênica indiana) e na Poética de Aristóteles (Texto que inaugura a reflexão ocidental sobre o teatro),ambos ocupam posições paralelas na teoria da performance. Porém, apesar da semelhança os dois textos diferem em, diz Schechner:

“Portanto, o NS e a Poética diferem em estilo, intenção e circunstância histórica. A poética, escrita cerca de um século após o apagou da tragédia grega, constituiu somente uma pequena parte da enorme produção literária de Aristóteles. A poética carece de descrições a cerca das verdadeiras performances; ela discorre principalmente sobre drama, não sobre teatro, concentrando se em uma peça, Édipo, a qual Aristóteles oferece como um modelo de redação de peças teatrais. Caracterizada como “Racional” e “Histórica”. A poética não é considerada sagrada, embora tenha sido, e ainda seja, consideravelmente influente.
Por outro lado, o NS é uma mistura abrangente e detalhada de conhecimentos míticos e realistas sobre performance.” (SCHECHNER)

O ator rásico abre espaço para a liminaridade.
“... Abhinaya significa, literalmente levar a performance até os espectadores – e o primeiro espectador é o próprio ator. Se o “eu” que esta observando se sentir tocado pela performance do “eu” que esta atuando, a performance será bem sucedida .”(SCHECHNER)

“O Ator torna-se um participante. Quando é tocado por sua própria performance, ele é afetado não como o personagem, mas como um participante. Assim como os outros participantes, ele pode apreciar a situação dramática, a crise, os sentimentos do personagem que ele está representando. Ele irá representar as emoções daquele personagem e, ao mesmo tempo, experimentar seus próprios sentimentos sobre aquelas emoções...”(SCHECHNER)

 “Para onde quer que as mãos se movam, os olhos a seguem. Para onde quer que os olhos vão, o pensamento os segue. Para onde o pensamento vai, segue atrás o sentimento, e onde o sentimento vai, encontramos Rasa”
Nandikeshwara


O estudo da estética rasa consolidou nossa intensão de aprofundar a ritualidade no nosso trabalho, enxergando a ligação entre os sopros do oriente e nossos povos indígenas, pois seus rituais também são cheios de sabores, de cheiros, de presença. Dando nos a certeza, mais uma vez, que não somos aristotélicos, nossa linguagem passa por outros caminhos, outras paisagens.




RITO ANCESTRAL CORPO CONTEMPORÂNEO - 1ª DEMONSTRAÇÃO DE TRABALHO

Grupo Totem - Pesquisa “Rito Ancestral Corpo Contemporâneo”


1ª Demonstração de Trabalho realizada na 16º.2  A Porta Aberta - Mostra de Artes Cênicas - EMAJPE




A partir das investigações realizadas nos primeiros meses da pesquisa Rito Ancestral Corpo Contemporâneo o grupo Totem realizou no dia 30 de novembro de 2015 sua primeira demonstração de trabalho.

A ação aconteceu na Escola de Artes João Pernambuco, onde o público contemplado foram; alunos, professores, artistas e a comunidade do bairro da várzea – Recife. 
Quem esteve presente na demonstração presenciou o trabalho desenvolvido a partir do Ritual Pankararu ‘’O Menino do Rancho”, por nós vivenciado na Aldeia Agreste, situada em Tacaratu, sertão do Estado de Pernambuco.

O Processo se desenvolveu a partir dos Totens/ Encantados pessoais de cada integrante do grupo em consonância com a pesquisa vocal e corporal. Elementos como a terra, símbolos imagéticos e sons, presentes entre os índios, foram utilizados como material sagrado, bem como a projeção das vozes rituais e movimentos contemporâneos. 


O momento permitiu com que os presentes pudessem entrar em contato com os experimentos desenvolvidos e proporcionou o diálogo do Grupo Totem em torno dos seus processos de criação. Houve também a partilha sobre como acontecem os rituais e quais elementos observados pelo grupo deram o ponto de partida para a pesquisa física contemporânea. Podemos dizer que este momento de troca foi muito importante para o projeto em desenvolvimento, visto que através dele a pesquisa entrou em contato pela primeira vez com o grande público. Compartilhar vivências e debate-las se faz tão importante quanto estar em cena, reverbera o fazer artístico.

Grupo Totem realizou a estreia de 'Retomada' no Trema! Festival de Teatro

Grupo Totem realizou a estreia da performance 'Retomada' no Trema! Festival de Teatro


 Retomada - performance - Grupo Totem - por Fernando Figueiroa

 Retomada - performance - Grupo Totem - por Fernando Figueiroa

  Retomada - performance - Grupo Totem - por Fernando Figueiroa

 Retomada - performance - Grupo Totem - por Fernando Figueiroa

 Retomada - performance - Grupo Totem - por Fernando Figueiroa

 Retomada - performance - Grupo Totem - por Fernando Figueiroa

 Retomada - performance - Grupo Totem - por Fernando Figueiroa

 Retomada - performance - Grupo Totem - por Fernando Figueiroa

 Retomada - performance - Grupo Totem - por  Claudia Rangel

 Retomada - performance - Grupo Totem - por  Claudia Rangel

"RETOMADA" - espetáculo performance do Totem estreia no 4º TREMA! Festival de Teatro







A performance “Retomada” nos fala das vozes que fortemente persistem ecoando sobre a terra arrasada. Nela o Totem corporifica a sacralidade das terras indígenas, sentida no ato ritual e na reverência de espírito aguerrido que tem seu povo pela sua terra. O espaço sagrado pelo qual se luta, é o mote desse trabalho, uma ode à mãe geradora e mantenedora de tudo. 

 A cena ritual criado pelo grupo, não representa ou reproduz rituais vividos nas aldeias, através do teatro performático característico de sua poética, o Totem manifesta sua identificação com o sentimento de resistência. Sendo este um ato ritual único, onde os corpos entoam a força coletiva e invocam as vozes silenciadas nas páginas do tempo.


 Uma encenação que simboliza a alma coletiva, o sentido de pertencimento e o direito ao bem comum. Integrando assim o público ao ritual, à consagração das conquistas, à vida dedicada à paisagem real e imaginária, onde se encontram os saberes originários. A energia da atmosfera sagrada se faz presente, formando um corpo expandido entre o físico, o sonoro, o espaço circundante e a metafísica, uma obra cosmológica, trazida à cena contemporânea através do contato com forças ancestrais.

FICHA TÉCNICA
Encenação: Fred Nascimento
Atrizes-performers: Gabi Cabral, Gabriela Holanda, Inaê Veríssimo, Juliana Nardin, Lau Veríssimo e Taína Veríssimo
Música original: Cauê Nascimento, Fred Nascimento e Gustavo Vilar
Direção de palco: Tatiana Pedrosa
Cenografia: grupo Totem
Figurino: grupo Totem
Maquiagem: grupo Totem
Designer de luz: Natalie Revorêdo
Vj: bio Quirino
Pintura corporal: Airton Cardin
Assistente técnico: Ronaldo Pereira
Fotografia: Fernando Figueirôa
Designer gráfico: Iara Sales
Preparador vocal: Conrado Falbo
Assessoria de imprensa: Beth Oliveira



Grupo Totem realiza em Recife a IV Mostra IP - mostra nacional de vídeos sobre intervenções e performances

Grupo Totem realiza em Recife a IV Mostra IP - mostra nacional de vídeos sobre intervenções e performances


MOSTRA IP 2016 – 4ª MOSTRA DE VÍDEOS SOBRE INTERVENÇÕES E PERFORMANCES – Núcleo Recife
A quarta edição da Mostra Nacional de Vídeo sobre Intervenções e Performances – Mostra IP esse ano será realizada em 27 cidades brasileiras de 15 estados, totalizando 30 Mostras. Foram inscritos 212 vídeos de 56 cidades brasileiras de 19 estados e 3 inscrições estrangeiras, do México, USA e Inglaterra. Deste total foram selecionados 115 trabalhos. Em Recife, as exibições acontecerão nos dias 19 e 20 de abril, às 18h, na Escola Municipal de Arte João Pernambuco – EMAJPE – Várzea.
.A Mostra IP é uma realização do Coletivo Camaradas e conta com a co-realização da Rede IP (BR), Rede ColetivoS (CE), Grupo Totem (PE), Companhia Ortaert (CE), Coletivo Psicodélico (AP), Careta Coletivo (AL), La Plataformance - Estação de Trabalho (SP), Centro Universitário de Cultura e Arte da União Nacional dos Estudantes – CUCA da UNE (BR), LEVE Arte Contemporânea (CE) e do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira, unidade da Funcaju (SE).
A cada ano Mostra IP vem se consolidando como importante ação no cenário nacional por democratizar o registro dos trabalhos em performance e intervenções urbanas e possibilitar contatos entre artistas e coletivos de diversas regiões brasileiras.
A Mostra IP em Recife estará dentro do evento Abril Pras Artes promovido pela EMAJPE, que reúne apresentações musicais e cênicas da própria instituição. A Mostra IP terá na sua programação a exibição das performances Buraco da  Fechadura de Fernanda Pavão – SP, Egg Month Debris – Juliana Bom-Tempo -  MG, In Corpus Day – Cia Abrindo Portas – MG, Sangue Muito Sangue – Emersom Moraes RJ, Habitações do lugar comum: Velho Cazumba  - Layo Bulhão – MA, Ensaio Sobre o Vazio – Felipe Vasconcelos – SP, Rabunzel – El Maria – PE, Renascentia Escarlate do Grupo Totem – PE, entre outras. Na terça-feira 19, teremos a apresentação da performance Sin Corazòn de Patrícia Casavelha, seguida de uma Roda de Conversa com a performer e Juliana Nardin. Já na quarta 20, após a mostra de vídeos será a vez de Ronaldo Pereira mostrar a performance O Acumula-dor, seguida de uma Roda de Conversa com o performer e com o prof. Fred Nascimento.

Em Recife a IV MOSTRA IP está sob a coordenação do Grupo Totem, com o apoio da Escola Municipal de Arte João Pernambuco – EMAJPE, cujo apoio foi determinante para a realização da Mostra, que é realizada apenas com capital social dos grupos e coletivos de artistas.
PROGRAMA:
Terça-feira 18 de abril – 18h
Escola Municipal de Arte João Pernambuco – EMAJPE
Mostra de vídeos
Sin Corazòn – performance de Patrícia Casavelha
Roda de Conversa com Patrícia Casavelha e Juliana Nardin

Quinta-feira 09 de abril – 18h
Escola Municipal de Arte João Pernambuco – EMAJPE
Mostra de vídeos
O Acumula-dor – performance de Ronaldo Pereira
Roda de Conversa com Fred Nascimento e Ronaldo Pereira

MOSTRA IP 2016 – 4ª MOSTRA DE VÍDEOS SOBRE INTERVENÇÕES E PERFORMANCES
Dias 19 e 20/04/2016 às 18h
Escola Municipal de Arte João Pernambuco
Av. Barão de Muribeca, 116 – Várzea Recife/PE